sábado, 17 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
O Real Sentido da Meditação
A meditação, como conhecemos no ocidente, tem um significado
completamente diferente de sua real origem, no oriente, mais
especificamente na Índia. Várias práticas espirituais, ao chegaram até o
ocidente, foram deturpadas ou mesmo adequadas ao estilo de vida das
pessoas, mais voltado ao plano material do que o espiritual, ao dinheiro
do que a elevação do ser e a busca de Deus dentro de cada um de nós.
As religiões ocidentais fizeram isto com as pessoas. Através de seus dogmas, sistemas verticalizados de comando, imposições sociais, introduziram na sociedade os conceitos de bem e mal, certo e errado, mantendo-as dentro de seus domínios, pois obviamente é muito mais fácil de se controlar alguém!
Com o próprio advento da espiritualidade “fast-food” com suas soluções práticas de vida e consumismo desenfreado, todos os conceitos orientais foram banalizados, e o resgate dos mesmos como caminhos de evolução do ser humano é muito importante para as pessoas que realmente querem ter uma vida melhor, tanto física como espiritual. Isto tudo pode e deve ser agregado às práticas espirituais ocidentais, sem o menor problema, pois todas as fontes levam à Deus.
Meditação
Por Swami Ritajananda
A palavra meditação não tem na Índia o mesmo significado que no Ocidente. Os hindus usam uma palavra equivalente, pois não existe outra que se aproxime mais dessa idéia. A palavra mais usada por eles é Dhyana, ou Nidihyasana, ou ainda Upasana.
Normalmente, durante a meditação, objetivamos pensar apenas em um Ideal espiritual ou uma idéia próxima deste ideal. Na Dhyana, o pensamento não se ocupa de modo algum com um tema, mas dirige-se intensamente para o Ideal espiritual.
Na Índia, o objetivo buscado é o de se obter uma experiência espiritual que transcenda a mente. Se não se admitisse a possibilidade de atingir um estado mais elevado que o nível da mente, a meditação hindu não teria nenhum significado. Para os hindus, a meditação é suscetível de levar um contato direto com o Supremo.
Por que é necessário meditar? Para buscar o Supremo. Aqueles que meditam desejam encontrar o Supremo. Sabem que a melhor coisa que existe em suas vidas é alcança-lo. É a meta suprema da existência. Na Índia é a salvação. Precisamos dizer também que a meditação deve tornar-se uma concentração intensa, tão fina e aguda quanto possível. Trata-se, portanto de uma intuição penetrante.
Há, por um lado, a intensidade da concentração e , por outro, uma compreensão bem aguçada, bem afinada, dentro da meditação profunda. Ficamos então completamente separados da vida comum.
Normalmente esta prática é difícil, pelo menos no início, porque nossa mente está habituada a afundar-se numa imensa variedade de pensamentos e sentimentos. A isto se acrescenta a lembrança de nossas impressões passadas, ou então aquilo que está próximo, o imediato, tornando a concentração muito difícil. Poucas pessoas consentem em desprender-se de todas as suas atividades mentais para se tornarem capazes de absorver-se em seu Ideal Espiritual.
Existe um meio eficaz para se conseguir purificar a mente de todos os diferentes tipos de pensamentos. Este meio é a introspecção e a análise de si mesmo. Praticando bastante a introspecção, analisando-se a si próprio em seu interior, consegue eliminar todas as más tendências da atividade mental. Mas isto é difícil no começo, porque não somos capazes de julgar-nos imparcialmente e dificilmente aceitamos reconhecer nossos defeitos.
Muitas vezes as pessoas não se dão conta da dificuldade que há em descobrir seus defeitos, porque sua própria mente, em geral, mascara as más tendências. Então, sem compreender que elas próprias estão velando a visão das coisas, não sabem que estão vendo incorretamente e agindo mal. Não sabem que sua apreciação de sua própria atitude mental não é nem clara, nem exata. Por esta mesma razão, tais pessoas não compreendem a crítica de seus defeitos, se lhes acontece ouvi-la, pois julgam-se feridas em seu amor-próprio. Portanto, é muito difícil.
(…) O objetivo supremo da meditação é atingir a Consciência Pura,absolutamente pura, a Luz sem nenhuma nuvem. Mas, antes disto, há diferentes níveis.
(…) A consciência pura é o estado de Samadhi. Se pudermos chegar a este estado, seremos realmente mestres. A mente ficará completamente controlada, descobriremos muitas coisas muito mais nitidamente do que antes. A compreensão habitual é a do mundo, daquilo que vemos. Não é o real. Não é a verdade. O que tomamos por verdadeiro é o produto de nosso pensamento, a criação da mente. Com a mudança da mente, o mundo muda, tudo muda. Nesse momento, pode-se dizer que vocês captaram a meta suprema de suas vidas. Compreendem quem são, compreendem onde estão. Vocês se transformam.
Como verificamos nas palavras do Swami Ritajananda, meditação não é apenas fechar os olhos, ficar em silêncio, praticando respiração. Meditação é algo muito mais profundo, é a busca da consciência suprema, da conexão com Deus, através de práticas, seja entoando mantras, observando imagens, ou outra forma que seja melhor adequada ao praticante. Quando você medita, você se conecta, descobre seu verdadeiro ser.
Meditar não é manter a mente vazia, mas sim preenchida de silêncio. É o equilíbrio absoluto, é a paz interior definitiva, criando uma mente centrada, em paz consigo mesma.
Texto : Dario Djouki
As religiões ocidentais fizeram isto com as pessoas. Através de seus dogmas, sistemas verticalizados de comando, imposições sociais, introduziram na sociedade os conceitos de bem e mal, certo e errado, mantendo-as dentro de seus domínios, pois obviamente é muito mais fácil de se controlar alguém!
Com o próprio advento da espiritualidade “fast-food” com suas soluções práticas de vida e consumismo desenfreado, todos os conceitos orientais foram banalizados, e o resgate dos mesmos como caminhos de evolução do ser humano é muito importante para as pessoas que realmente querem ter uma vida melhor, tanto física como espiritual. Isto tudo pode e deve ser agregado às práticas espirituais ocidentais, sem o menor problema, pois todas as fontes levam à Deus.
Meditação
Por Swami Ritajananda
A palavra meditação não tem na Índia o mesmo significado que no Ocidente. Os hindus usam uma palavra equivalente, pois não existe outra que se aproxime mais dessa idéia. A palavra mais usada por eles é Dhyana, ou Nidihyasana, ou ainda Upasana.
Normalmente, durante a meditação, objetivamos pensar apenas em um Ideal espiritual ou uma idéia próxima deste ideal. Na Dhyana, o pensamento não se ocupa de modo algum com um tema, mas dirige-se intensamente para o Ideal espiritual.
Na Índia, o objetivo buscado é o de se obter uma experiência espiritual que transcenda a mente. Se não se admitisse a possibilidade de atingir um estado mais elevado que o nível da mente, a meditação hindu não teria nenhum significado. Para os hindus, a meditação é suscetível de levar um contato direto com o Supremo.
Por que é necessário meditar? Para buscar o Supremo. Aqueles que meditam desejam encontrar o Supremo. Sabem que a melhor coisa que existe em suas vidas é alcança-lo. É a meta suprema da existência. Na Índia é a salvação. Precisamos dizer também que a meditação deve tornar-se uma concentração intensa, tão fina e aguda quanto possível. Trata-se, portanto de uma intuição penetrante.
Há, por um lado, a intensidade da concentração e , por outro, uma compreensão bem aguçada, bem afinada, dentro da meditação profunda. Ficamos então completamente separados da vida comum.
Normalmente esta prática é difícil, pelo menos no início, porque nossa mente está habituada a afundar-se numa imensa variedade de pensamentos e sentimentos. A isto se acrescenta a lembrança de nossas impressões passadas, ou então aquilo que está próximo, o imediato, tornando a concentração muito difícil. Poucas pessoas consentem em desprender-se de todas as suas atividades mentais para se tornarem capazes de absorver-se em seu Ideal Espiritual.
Existe um meio eficaz para se conseguir purificar a mente de todos os diferentes tipos de pensamentos. Este meio é a introspecção e a análise de si mesmo. Praticando bastante a introspecção, analisando-se a si próprio em seu interior, consegue eliminar todas as más tendências da atividade mental. Mas isto é difícil no começo, porque não somos capazes de julgar-nos imparcialmente e dificilmente aceitamos reconhecer nossos defeitos.
Muitas vezes as pessoas não se dão conta da dificuldade que há em descobrir seus defeitos, porque sua própria mente, em geral, mascara as más tendências. Então, sem compreender que elas próprias estão velando a visão das coisas, não sabem que estão vendo incorretamente e agindo mal. Não sabem que sua apreciação de sua própria atitude mental não é nem clara, nem exata. Por esta mesma razão, tais pessoas não compreendem a crítica de seus defeitos, se lhes acontece ouvi-la, pois julgam-se feridas em seu amor-próprio. Portanto, é muito difícil.
(…) O objetivo supremo da meditação é atingir a Consciência Pura,absolutamente pura, a Luz sem nenhuma nuvem. Mas, antes disto, há diferentes níveis.
(…) A consciência pura é o estado de Samadhi. Se pudermos chegar a este estado, seremos realmente mestres. A mente ficará completamente controlada, descobriremos muitas coisas muito mais nitidamente do que antes. A compreensão habitual é a do mundo, daquilo que vemos. Não é o real. Não é a verdade. O que tomamos por verdadeiro é o produto de nosso pensamento, a criação da mente. Com a mudança da mente, o mundo muda, tudo muda. Nesse momento, pode-se dizer que vocês captaram a meta suprema de suas vidas. Compreendem quem são, compreendem onde estão. Vocês se transformam.
Como verificamos nas palavras do Swami Ritajananda, meditação não é apenas fechar os olhos, ficar em silêncio, praticando respiração. Meditação é algo muito mais profundo, é a busca da consciência suprema, da conexão com Deus, através de práticas, seja entoando mantras, observando imagens, ou outra forma que seja melhor adequada ao praticante. Quando você medita, você se conecta, descobre seu verdadeiro ser.
Meditar não é manter a mente vazia, mas sim preenchida de silêncio. É o equilíbrio absoluto, é a paz interior definitiva, criando uma mente centrada, em paz consigo mesma.
Texto : Dario Djouki
Veja dez lições para uma vida melhor ensinada pelo mentor de organizações mundiais de meditação e qualidade de vida
dez dicas para uma vida com mais qualidade.
Considerado o quinto homem mais influente da Índia, o líder espiritual e humanitário Sri Sri Ravi Shankar é fundador da organização não-governamental Arte de Viver, presente em mais de 150 países. Conhecido mundialmente por defender a influência da respiração na qualidade de vida do ser humano, seus programas de meditação são praticados há mais de 10 anos no País.De consumir alimentos naturais a meditar para encontrar a força interior: líder espiritual Sri Sri Ravi Shankar.
Veja dez lições para uma vida melhor ensinada pelo mentor de organizações mundiais de meditação e qualidade de vida
1. 'Respire com um sorriso estampado no rosto. Sempre. Sua vida é perfeita, um plano perfeito. É um milagre espontâneo e também cada um dos momentos'
2. 'O ser humano precisa ter mais paciência. Tirar um tempo para meditar e aproveitar a vida intensamente. Paciência na mente e dinamismo na ação é a fórmula correta'
3. 'O seu corpo é um presente preciso dado a você pela natureza. Ele é como um pavio de uma vela. E a mente é como um brilho ao redor do corpo. Tire proveito disso'
4. 'Não controle os pensamentos. Apenas relaxe para a vida. Enquanto o corpo relaxa, a mente expande'
5. 'Todas as nossas ações são seguidas por nossos pensamentos. Quando imaginamos uma situação real de uma sociedade feliz, isso automaticamente acontece'
6. 'Prefira os alimentos orgânicos e volte os pensamentos para a natureza. Assim, teremos corpos mais saudáveis
7. 'Vamos tentar salvar a água do planeta dos produtos químicos que a prejudicam
8. 'A ioga e a meditação podem ajudar o ser humano a combater todas as doenças'
9. 'Estar numa multidão quando você está sozinho é ignorância. Iluminação é estar sozinho na multidão, ter o sentimento de unidade numa multidão'.
10. ‘Sinta-se endividado pelas coisas que recebeu, pelo seu corpo, pelo conhecimento, pela vida. Encontrar segurança em seu espaço interior é espiritualidade''
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Como está a sua auto-estima?
O que fazer para que ela se mantenha alta?
Auto-estima
é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, de se
sentir capaz de poder enfrentar os desafios da vida, é saber expressar
de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e
desejos, é ter amor próprio...
Em suma, é saber que você tem o direito e merece mesmo ser feliz!
E para ser feliz, sua autoestima deve estar num bom nível, quanto maior, melhor!
A baixa autoestima gera ansiedade, medo, depressão, fobias,.. enfim, uma série de outros problemas!
As pessoas costumam confundir autoestima com egoísmo!
Uma
pessoa com boa autoestima nunca é egoísta! Ao contrário! Aquele que ama
a si próprio, respeita-se e, automaticamente, respeita as outras
pessoas e jamais desejará prejudicá-las.
O egoísta, por sua vez, só pensa em si próprio, nunca se importando com ninguém!
E quem são as pessoas com baixa autoestima?
Quais são os seus traços característicos mais comuns?
Geralmente são pessoas que:
-
possuem tendências perfeccionistas e que precisam se sentir no controle
de tudo o que acontece a sua volta, o que provoca altos níveis de
stress;
- culpam os outros pelos seus problemas (sempre se consideram vítimas);
- reagem rapidamente com raiva e esta é quase sempre dirigida de maneira errada para a pessoa errada;
- temem correr riscos;
- dificilmente encaram os outros nos olhos por muito tempo;
- têm pouca concentração e geralmente são causadores de problemas;
- têm pouca habilidade em ficar focado em algo por muito tempo;
- constantemente estão cometendo erros e tendo acidentes (especialmente de carro);
- tendem a ser negativistas;
- com frequência não dão certo no casamento porque se casaram pelos motivos errados;
-tendem a abusar de álcool, drogas ou fumo;
- geralmente estão acima do peso normal;
- preocupam-se demasiadamente com as críticas e comentários dos outros a seu respeito.
-
por preocuparem-se demais com o que os outros pensam sobre elas, as
pessoas com baixa autoestima evitam, a todo custo, emitir suas opiniões,
gostos, valores, pensamentos e sentimentos... Somente o fazem num
ambiente em que sintam muito seguras, mas sempre em tom emocional.
A
baixa autoestima revela uma pessoa que não expressa os seus
sentimentos, que os guarda a sete chaves. Na tentativa de ocultar os
seus sentimentos para os outros, ela acaba tornando-se mentirosa para si
mesma...
Um
exemplo: você está muito triste, mas não quer que seu amigo(a) saiba
pois deseja passar a imagem de uma pessoa "forte", que nunca demonstra
momentos de infelicidade, de "fraqueza". Pois bem... Você estará
mentindo para si mesmo e quando faz isso, você se sente diminuído, seu
amor próprio também cai drasticamente. Oras, se não queremos que o outro
saiba o que sentimos, vamos, pouco a pouco, evitando manter
relacionamentos, pois não queremos correr o risco de, sem querer,
revelar nossos verdadeiros sentimentos.
Mas o que faz uma pessoa querer guardar os seus sentimentos para si própria quando o natural é sempre querer expressá-lo?
Há
várias razões para isso... ela pode ter crescido num ambiente de pouco
amor e afeto, onde não se encorajava a expressão das emoções, mas ela
pode, também, ter optado em não expressá-los com receio de gerar brigas
no ambiente familiar ou mesmo por achar que suas emoções seriam mal
entendidas ou que, ao revelá-las, estaria magoando alguém.
Não
importa qual tenha sido o motivo que leva uma pessoa a ocultar suas
emoções. Manter as emoções ocultas internamente gera a diminuição da
autoestima! Mesmo que alguém tenha a vida toda tentado guardar seus
sentimentos, esta pessoa não está destinada a sofrer seus efeitos
negativos para o resto de sua vida... A menos que ela faça esta escolha.
E por que alguém iria querer viver em um estado de baixa autoestima?
Não
existe comportamento sem uma motivação ou objetivo: todo comportamento
tem um propósito. Pode ser um modo de chamar a atenção para nós mesmos,
ou dar a si mesmo(a) uma desculpa para o seu próprio fracasso, por
exemplo.
E se você quer parar de sofrer, está na hora de começar a mudar...
Nunca é tarde para isso!
E por onde você vai começar?
Primeiro, comece com você.
Você tem que construir o seu amor-próprio.
E se não consegue fazer isso sozinho, busque ajuda profissional adequada!
Quanto
mais verdadeiro você for com você mesmo(a), melhor será o conceito que
você tem de si mesmo(a) e maior será a sua autoestima.
Dra. Olga Inês Tessari
Psicóloga e Psicoterapeuta desde 1984
Dica de sinergia para aumentar a auto-estima:
30 ml de álcool de cereal
5 gotas de óleo essencial de rosa
7 gotas de óleo essencial de bergamota
4 gotas de óleo essencial de ylang-ylang
1 gota de óleo essencial de pimenta
30 ml de água destilada
Dica de sinergia para aumentar a auto-estima:
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30 ml de água destilada
Use este spray várias vezes ao dia e sempre procure respirar fundo, procurando absorver todo o aroma.