A grande maioria dos óleos essenciais são atóxicos e seguros quando usados nas doses e proporções recomendadas. No entanto, alguns óleos um pouco mais tóxicos jamais devem ser usados em aromaterapia. Entre os potencialmente perigosos
estão absinto, amêndoa amarga, arnica, arruda, artemísia, boldo,
cânfora, casca de canela, gualtéria, jaborandi, poejo, sassafrás,
tomilho vermelho e tuia. Esses óleos oferecem risco de envenenamento!
Cuidados especiais com crianças, idosos, epiléticos, hipertensos e alérgicos
- Crianças e bebês - use quantidades extras diluídas. Óleos permitidos: camomila, lavanda, tangerina e laranja (calmantes), eucalipto (com cuidado, apenas uma gota no difusor elétrico e longe do berço ou cama).
- Idosos – use a mesma quantidade diluída das crianças. Não usar em pessoas com deficiências em órgãos como os rins e o fígado. Sofrem restrições também os portadores de doenças graves como o câncer e a diabetes.
- Hipertensos – evitar óleos de alecriam, sávia officinalis e tomilho.
- Epiléticos – evitar óleos de alecrim, erva-doce e sálvia officinalis.
- É aconselhável fazer um teste de sensibilidade. Um desequilíbrio emocional, estresse, distúrbios hormonais podem alterar a sensibilidade de uma pessoa. Nestes casos devem ser evitados os óleos que possam irritar a pele: capim-limão (lemongrass), cravo, canela, hortelã-pimenta, manjericão, tomilho e verbena.
Aromaterapia durante a gravidez
A gravidez é um tempo especial para a mulher e que demanda cuidados especiais com o corpo. Neste
período, a mulher experimenta um aumento no seu poder olfativo, que,
por si só, já a protege de uma exposição maior a odores fortes e
potencialmente perigosos à gestação. A aromaterapia pode ser útil
durante a gravidez e o parto, mas com algumas restrições. Saber que
óleos são permitidos e quais devem ser evitados é fundamental para a
prática aromaterápica.
Durante o primeiro trimestre, os riscos para a má formação do feto são maiores. Neste período evita-se exposição a toxinas ou a outras substâncias químicas na circulação, fator que pode prejudicar o feto. Como cuidado preventivo não usamos óleos essenciais no nesse período, somente óleos vegetais.
Nos
meses seguintes da gravidez, deve ser evitado o uso de óleos essenciais
considerados tóxicos, mesmo que levemente, tais como: alecrim, bétula,
canela, cravo, cedro, erva-doce, hortelã-pimenta, mirra, noz-moscada,
orégano, sálvia officinalis e tomilho; além dos outros classificados
como tóxico (veja lista acima).
Também
deve ser evitado o uso de óleos com propriedades emenagogas, isto é,
que induzem o fluxo menstrual: alecrim, sálvia esclareia, manjericão,
manjerona, mirra e junípero.
Embora
os óleos essenciais de lavanda, camomila e rosa serem emenagogos, eles
poderão ser utilizados em quantidade bem reduzida, ou seja, 0,5% para
rosa e camomila e até 1% para lavanda. Mas isso só após o terceiro mês de gestação!
DE UM MODO GERAL, A DOSE PARA MULHERES GRÁVIDAS DEVE SER REDUZIDA PELA METADE DAS QUANTIDADES MÁXIMAS RECOMENDADAS.
Cuidados especiais no manuseio do óleos essenciais
- · Mantenha os frascos em locais frescos, dentro de vidros escuros e bem tampados.
- · Mantenha os frascos longe do alcance de crianças e animais.
- · Mantenha os óleos longe dos olhos e não os esfregue após manipular óleos essenciais. Caso ocorra algum acidente, lavar bem os olhos com muita água e procurar ajuda médica.
- · Não aplique óleo essencial puro diretamente na pele, pois podem causar reações. Com exceção dos óleos de lavanda e tea tree, mas somente em caso de picada de insetos, pequenos ferimentos, cortes ou queimadura.
- Os óleos essenciais são solventes e inflamáveis, portanto mantenha-os longe do fogo, plástico e madeira.
- Nunca faça uso de óleo essencial oralmente, somente sob orientação médica.
Cuidados especiais
- · Se estiver tomando remédios homeopáticos, consulte o seu médico antes de usar os óleos essenciais.
- · Óleos essenciais que não devem ser usados antes de exposição ao sol: bergamota, limão, lima, laranja, tangerina e grapefruit.
- · Não usar um mesmo óleo essencial por mais de três semanas (total de 21 dias). Caso seja necessário, descanse uma semana e depois retorne ao tratamento. Pode alternar com outros óleos.
- · Não substituir os óleos essenciais por um acompanhamento médico, quando este for necessário.
- · Anamnese: para usar corretamente os óleos essenciais é necessário fazer uma entrevista detalhada (anamnese) do paciente, com observações sobre as escolhas de óleos, e também as respostas ao tratamento no acompanhamento das próximas consultas.
- Fonte: aromaterapiaflordeliz
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