Farmácia no quintal de casa
Aquela receita contra gripe, indigestão ou cólica que passa de geração em geração pode estar entre os medicamentos fitoterápicos que acabaram de ser regulamentados pela Anvisa
Quem nunca ouviu falar de uma receita caseira “tiro e queda” contra gripe, dores de cabeça, azia, entre outros tipos de mal-estar. Essas fórmulas, geralmente transmitidas de pai para filho, têm algo em comum: o uso de plantas medicinais. A prática, ainda que muitos adeptos não saibam, tem nome, é a Fitoterapia. De acordo com Caroly Mendonça Zanella Cardoso, coordenadora do curso de pós-graduação em Plantas Medicinais e Fitoterápicos da Faculdade Oswaldo Cruz, em SP, muitas dessas ervas têm efeito terapêutico tão eficiente quanto o de um remédio industrializado. “Às vezes, a ação no organismo é melhor que a dos medicamentos alopáticos, com menos efeitos colaterais, quando administradas corretamente. Além disso, elas têm um custo mais acessível, uma vez que podem ser cultivadas ou obtidas diretamente de fontes naturais”, destaca Caroly.
Em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), regulamentou o uso desse recurso terapêutico, indicando, de forma oficial, o tipo de malestar que cada planta ataca, assim como a forma de preparar corretamente o medicamento. “Essa ação pode ser benéfica ou tóxica, dependendo da quantidade ingerida, do modo de preparo e se há outros medicamentos envolvidos. Plantas aparentemente inofensivas e utilizadas como remédio são comprovadamente perigosas dependendo da forma com que são administradas”, alerta Caroly. Veja alguns dos fitoterápicos de uso aprovado pela Anvisa e saiba como prepará-los corretamente.
CAMOMILA
Indicação: para cólicas intestinais, quadros leves de ansiedade, como calmante suave.
Preparo: infusão.
Receita: 1 colher (sopa) de flores em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: beber uma xícara, de duas a quatro vezes ao dia.
Contraindicação: não há
ALHO
Indicação: antisséptico e expectorante.
Preparo: maceração.
Receita: 1 colher (café) do bulbo em uma xícara (café) de água.
Aplicação: beber uma xícara, duas vezes ao dia, antes das refeições.
Contraindicação: menores de 3 anos e pessoas com gastrite e úlcera gástrica.
ESPINHEIRA-SANTA
Indicação: para azia e gastrite.
Preparo: infusão.
Receita: 2 colheres (chá) das folhas em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: beber uma xícara, de três a quatro vezes ao dia.
Contraindicação: crianças menores de 6 anos, grávidas e lactantes.
SÁLVIA
Indicação: inflamações da garganta, gengivites e aftas.
Preparo: infusão. Receita: 7 colheres (café) da folha em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: gargarejos várias vezes ao dia.
Contraindicação: períodos de gestação e de lactação.
ARNICA
Indicação: hematomas, contusões, torções e edemas
Preparo: infusão.
Receita: 1 colher (sopa) de flores em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: compressa, duas vezes ao dia.
Contraindicação: por via oral, pois pode causar gastroenterites, falta de ar e até morte.
GUACO
Indicação: para gripes, resfriados, bronquites alérgicas.
Preparo: infusão. Receita: 1 colher (sopa) de folhas em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: beber uma xícara, três vezes ao dia.
Contraindicação: não há.
CALÊNDULA
Indicação: contusões e queimaduras
Preparo: infusão. Receita: 2 colheres (chá) de flores em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: compressa três vezes ao dia.
Contraindicação: não há.
ACERTE NO PREPARO
INFUSÃO - Derrame a água fervente sobre a droga vegetal em um recipiente. Logo em seguida, tampe o invólucro por um período de 10 minutos. Depois desse tempo, pode beber o líquido.
MACERAÇÃO - Este método de preparo consiste em manter a droga vegetal em contato com a água, à temperatura ambiente, por pelo menos 6 horas. Coe as plantas e utilize o líquido. atenção: todas as receitas devem ser usadas imediatamente após o preparo.
Os ingredientes podem ser usados secos — industrializados ou disponíveis em lojas especializadas — ou depois de colhidos.
Aquela receita contra gripe, indigestão ou cólica que passa de geração em geração pode estar entre os medicamentos fitoterápicos que acabaram de ser regulamentados pela Anvisa
Quem nunca ouviu falar de uma receita caseira “tiro e queda” contra gripe, dores de cabeça, azia, entre outros tipos de mal-estar. Essas fórmulas, geralmente transmitidas de pai para filho, têm algo em comum: o uso de plantas medicinais. A prática, ainda que muitos adeptos não saibam, tem nome, é a Fitoterapia. De acordo com Caroly Mendonça Zanella Cardoso, coordenadora do curso de pós-graduação em Plantas Medicinais e Fitoterápicos da Faculdade Oswaldo Cruz, em SP, muitas dessas ervas têm efeito terapêutico tão eficiente quanto o de um remédio industrializado. “Às vezes, a ação no organismo é melhor que a dos medicamentos alopáticos, com menos efeitos colaterais, quando administradas corretamente. Além disso, elas têm um custo mais acessível, uma vez que podem ser cultivadas ou obtidas diretamente de fontes naturais”, destaca Caroly.
Em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), regulamentou o uso desse recurso terapêutico, indicando, de forma oficial, o tipo de malestar que cada planta ataca, assim como a forma de preparar corretamente o medicamento. “Essa ação pode ser benéfica ou tóxica, dependendo da quantidade ingerida, do modo de preparo e se há outros medicamentos envolvidos. Plantas aparentemente inofensivas e utilizadas como remédio são comprovadamente perigosas dependendo da forma com que são administradas”, alerta Caroly. Veja alguns dos fitoterápicos de uso aprovado pela Anvisa e saiba como prepará-los corretamente.
Indicação: para cólicas intestinais, quadros leves de ansiedade, como calmante suave.
Preparo: infusão.
Receita: 1 colher (sopa) de flores em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: beber uma xícara, de duas a quatro vezes ao dia.
Contraindicação: não há
ALHO
Indicação: antisséptico e expectorante.
Preparo: maceração.
Receita: 1 colher (café) do bulbo em uma xícara (café) de água.
Aplicação: beber uma xícara, duas vezes ao dia, antes das refeições.
Contraindicação: menores de 3 anos e pessoas com gastrite e úlcera gástrica.
Indicação: para azia e gastrite.
Preparo: infusão.
Receita: 2 colheres (chá) das folhas em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: beber uma xícara, de três a quatro vezes ao dia.
Contraindicação: crianças menores de 6 anos, grávidas e lactantes.
Indicação: inflamações da garganta, gengivites e aftas.
Preparo: infusão. Receita: 7 colheres (café) da folha em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: gargarejos várias vezes ao dia.
Contraindicação: períodos de gestação e de lactação.
Indicação: hematomas, contusões, torções e edemas
Preparo: infusão.
Receita: 1 colher (sopa) de flores em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: compressa, duas vezes ao dia.
Contraindicação: por via oral, pois pode causar gastroenterites, falta de ar e até morte.
GUACO
Indicação: para gripes, resfriados, bronquites alérgicas.
Preparo: infusão. Receita: 1 colher (sopa) de folhas em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: beber uma xícara, três vezes ao dia.
Contraindicação: não há.
Indicação: contusões e queimaduras
Preparo: infusão. Receita: 2 colheres (chá) de flores em 1 xícara (chá) de água.
Aplicação: compressa três vezes ao dia.
Contraindicação: não há.
ACERTE NO PREPARO
INFUSÃO - Derrame a água fervente sobre a droga vegetal em um recipiente. Logo em seguida, tampe o invólucro por um período de 10 minutos. Depois desse tempo, pode beber o líquido.
MACERAÇÃO - Este método de preparo consiste em manter a droga vegetal em contato com a água, à temperatura ambiente, por pelo menos 6 horas. Coe as plantas e utilize o líquido. atenção: todas as receitas devem ser usadas imediatamente após o preparo.
Os ingredientes podem ser usados secos — industrializados ou disponíveis em lojas especializadas — ou depois de colhidos.
Consultoria: Caroly Mendonça Zanella Cardoso, farmacêutica
industrial e professora de Farmacognosia e coordenadora do curso de
pós-graduação em Plantas Medicinais e Fitoterápicos das Faculdades
Oswaldo Cruz. Fotos: Fabio Mangabeira / Produção: Janaina Rezende.
Fonte: anvisa. Confi ra a lista completa no site: www.anvisa.gov.br.
materia copiada do site : http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/85/artigo171465-1.asp
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