Vou
tentar, neste breve artigo, refletir com você, caro leitor, sobre o uso
das Essências Florais nos dias de hoje. Vivemos na atualidade,
principalmente nos grandes centros urbanos um clima surrealista e
caótico onde o trânsito, a poluição, os diversos tipos de violência e a
extrema competitividade levam-nos a um grau intenso de estresse e
ansiedade.
Neste cenário somos bombardeados por um
materialismo globalizado que nos induz, sutil e continuamente a um
consumismo desenfreado que inevitavelmente, nos deixa uma sensação de
impotência e frustração. Ao lado desses fatores ansiogênicos, as
indústrias farmacêuticas elevam seus lucros anuais a cifras
estratosféricas. Milhões de dólares são faturados com a venda de
remédios para a ansiedade, depressão, síndrome do pânico e tantas outras
mazelas psíquicas que atormentam o “homo tecnogious” de nossos dias.
Afastamo-nos dos ritmos da natureza e
nos tornamos escravos do tempo gerador de produção e consumo. Até o
lazer, teoricamente um período de descanso e refazimento, é empregado
pela indústria do turismo de forma intencionalmente programada. O
indivíduo compra um pacote pronto onde não tem opções e o segue
robotizado, consumindo passeios e roteiros pasteurizados e acreditando
que é feliz!
Nesse contexto é de se esperar que uma
parcela da população com capacidade questionadora, passe a criticar o
“status quo” e, especificamente no tema que estamos tratando – a saúde –
acabe procurando alternativas e encontre terapias mais naturais e menos
invasivas.
A Terapia Floral nos tempos modernos
surgiu com Edward Bach (1886-1936) na Inglaterra e se espalhou pelo
mundo todo com o aparecimento de diversos outros sistemas desenvolvidos
por estudiosos e sensitivos. A espiritualidade em sua infinita sabedoria
traz para esse momento evolutivo da humanidade não só as Essências
Florais, como também uma série de ensinamentos e terapias voltadas à
reconexão com nosso EU interno e ao autoconhecimento. É tempo de
despertar para o verdadeiro sentido da vida e para o real significado de
nossa passagem por esta morada cósmica que nos abriga há tantos
milênios.
Precisamos atentar para um ponto muito
importante: as Essências Florais não são medicamentos para o corpo
físico (embora, por reflexo, possam trazer-lhe intensos benefícios) e
não devem ser consumidas com a mesma intenção com que ingerimos uma
aspirina para debelar uma dor de cabeça.
O verdadeiro e profundo sentido da cura
na terapia floral é a reconexão do EGO (personalidade temporariamente
encarnada) com o EU PROFUNDO (individualidade imortal à caminho da
evolução).
Vale a pena aqui transcrevermos as palavras de Ian White em seu livro sobre as Essências Florais Australianas (Ed. Trion, 1998).
“O poder das essências e os
resultados obtidos são assombrosos. Elas agem como agentes catalisadores
para ajudar a resolver uma grande gama de estados emocionais negativos e
também para desenvolver nossas aptidões intuitivas. Sua forma de cura é
manifestada pelo alinhamento dos corpos emocional, mental e espiritual.
O que está por trás desta forma de cura baseia-se na eterna sabedoria
de que assim que o equilíbrio emocional é restabelecido, ocorre a
verdadeira cura. A maior parte das doenças físicas é o resultado final
de um desequilíbrio emocional”.
É bastante natural que não queiramos
sofrer e busquemos aliviar nossas dores de ordem física. Entretanto,
devemos empreender com o auxílio da vontade esclarecida e consciente,
nossos melhores esforços no sentido de alcançar uma cura mais profunda
que busque os meandros da nossa essência, conduzindo-nos a planos
superiores de evolução.
Nessa viagem cheia de surpresas e
aventuras, as Essências Florais são estimadas companheiras a nos ajudar
nos momentos de dificuldade e desequilíbrio.
Dr. Luiz Sérgio Gomes é médico psiquiatra, homeopata, terapeuta floral e autor do livro “Os Caminhos do Ser”.
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